Um Clube com História

 

1968 – Começos…

A sério, a sério, o Clube começou mesmo no dia 20 de Janeiro de 1968, com uma excursão ao Planetário e ao Museu da Marinha.

Funcionava na cave de uma Residência Universitária, na Rua António Cândido, e as actividades eram já, nessa altura, variadas, com especial destaque para as excursões, a espeleologia com os seus cursos, e os enormes entusiasmos das electrónicas e fotografia.

Com o tempo foram sendo sonantes os nomes de Olelas – a primeira excursão a sério! -, a Quinta do Vale, a Arrábida; e a Assafora, a Gruta do Marco do Grilo, a Pedra de Alvidrar….

Em 1969 ficou famoso o Convívio Nómada; na Páscoa de 70 já havia “Sócios” do Clube em “Convívios Internacionais“, em Roma; o teatro era a actividade de sucesso, alegria de todas as festas e de tantas tertúlias com peças como “A Melga” e a “Inês Moribunda”…

1971 viu “vencer-se” finalmente a conhecida Assafora – a espeleologia atingia o seu “máximo”; em Dezembro já se ia no 3º Campeonato Inter-Liceus de futebol e aparecia a primeira “extensão” do Clube: o Albacar, no Alentejo.

Campeonatos de estudo – os “24 dias de Le Xenon”! Acampamentos, vela, os desportos mais inverosímeis no Campo do “193”, meios de formação…; o clube estava lançado! Com nome e tradições, o Clube crescia e era já impossível contê-lo nas improvisadas instalações onde nascera.

Chegava a altura de mudar de casa, e um grupo de pais juntou-se para a aventura de comprar um velho “palacete” meio abandonado em pleno Campo Grande; quantos não terão ajudado nos transportes, nos arranjos, nas primeiras instalações… e quanto não se ficou a dever (em todos os sentidos…) a esse pequeno grupo, audacioso, que olhava para longe!…

1969

1971

 

 

1970

1969

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Rebentar Pelas Costuras…

Com o Verão de 72 vieram as obras – e que obras! – e com elas o novo pavilhão (garantido para 10 anos, mal “ele” sabia quanto teria de durar…), a Capela, a nova sala de estudo.

Havia já Aeromodelismo, as “velhas” Artes Plásticas, a Viola, o Judo (com o mesmo professor de agora!), Fotografia, História Natural (!) e… excursões: montanhas de excursões! Excursões em montanhas, excursões em castelos, excursões acampando, excursões apanhando chuva ou excursões derretendo ao sol.

Novembro trouxe-nos o Fundador do Opus Dei: as tertúlias que tivemos no pavilhão constituem um capítulo fundamental, bem gravado na história do Clube.

1972

1974

 

 

1973

1975

1972

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1974

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O Xénon tornava-se “imparável”: novas idas a Roma – o António Ayres, cicerone de anos esquecidos! -, o Alentejo em plena potência com os acampamentos na Quinta das Águias, nos Olheiros, o arranque das obras no Almançor…

Os níveis do Clube funcionavam quase como agora, e cada sábado era um fervilhar de gente de actividade em actividade, em conversas com preceptores, em estridentes canções – a plenos pulmões – em tertúlias de fim de tarde…

Cotovia, São Martinho, Galamares eram pontos de referência fixos; a velha história da Garra Verde, do piso 01 e tantas outras tradições de longas noites à volta de uma fogueira…

Até que chegou a altura de o Clube “rebentar pelas costuras”: dividiu-se Lisboa, e campeava a confusão em 3 grandes “zonas”: Norte, Estrela e Xénon. Foi a época do Clube Juvenil de “Porto Amélia”, dos animados grupos de terço…

Mas nem por isso o Xénon deixava de ser o Xénon: a sala de estudo à semana, as actividades de pais… E Almodovar, Torreciudad, os Convivios Nómadas com grandes desafios de futebol com o Vega e o Prisma nos campos gelados de Seia…. Eram os encontros de tanta gente nova, tão variada…

O Xénon como motor de uma actividade que já não cabia, nunca coube, entre os seus muros…

1976

1978

1980

 

 

1977

1979

1981

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Continuidade…

Caldas da Rainha -o Sírius -, o Torre no Restelo, o pequeno Dórik, em Campolide, foram só etapas duma mesma agitação: fora ou dentro de portas, o Xénon continuou a crescer, sendo o mesmo, só com mais experiência.

E vieram os primeiros Troféus Internacionais de Lisboa – o TIL -, como tinham vindo os inigualáveis acampamentos na Quinta de Stº António; continuaram os Programas de Férias, variados como sempre, os arranjos no Clube, as excursões de bicicleta, as visitas aos pobres, as actividades de apoio social…

E as cansativas – mas recheadas de programas invejáveis – viagens por essa Península fora, o contacto com a natureza nos sítios onde parece que ainda ninguém chegou, as alegres tertúlias e as ajudas de todos para que tudo funcione sempre pelo melhor…

Mas embora agora os sítios e as pessoas sejam outros, nas serenas conversas de preceptuação, nos variados passeios ou nos pormenores do dia-a- dia do Clube, nem por isso o ambiente mudou, nem mudaram os verdadeiros fins de tudo o que se faz no Xénon.

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1984

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1988

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Por isso, quando agora chegam de uma excursão os do X1, há pais, como há 10 anos, à espera, inquietos; os que aparecem às primeiras excursões vêm, como sempre, carregados de todo o “equipamento” de qualquer mãe “previdente”; e quando o X2 joga Rugby, o empenho, os gritos, a claque, são ecos que ressoam ainda desde o primeiro “Inter-escolas” de 1969… Parecem todos tirados dos mesmos slides, das mesmas fotografias, que não têm data.

E, felizmente, continua a agitação, quando é altura da agitação, a serenidade no tempo da acalmia: é a continuidade…

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… E actividades para todos os gostos

Em tantos anos as actividades foram tão variadas quanto os que por aqui passaram: Astronomia, Ornitologia, Electrónica, “Sklarting” (alguém sabe o que é?)… E se ninguém fez, nem faz, Aeromodelismo só pelo Aeromodelismo, também não deixámos de ser campeões
nacionais alguma vez (e de organizar provas do Campeonato, como o AeroXénon), nem de, com o Teen-Foto, ter deslumbrado os visitantes às exposições, ano após ano; nem de ter trabalhos das Artes ou do Modelismo a decorarem paredes e estantes do Xénon. Para não falar dos serões animados, em casa de cada um, pela esforçada canção aprendida na Viola, nem dos 2-1 ao Benfica na Super-Taça Coca-Cola!…

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É o segredo de, num clima de alegria, exigência, amizade e responsabilidade pessoal, conseguir ajudar os rapazes a fazerem bem as coisas – entre correrias, cansaços, “despistes” e muita variedade: a de cada uma perceberem que podem e devem ser úteis: é uma aposta de muitos anos; mas da qual só se viu ainda o começo…

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To be continued…

 

 

 

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